Problemas ligados à audição podem comprometer a qualidade de vida de uma pessoa. Porém, atualmente, existem diversos recursos altamente eficazes que possibilitam ao indivíduo recuperar a função auditiva, e o implante coclear é um deles.
Mas você sabe como esse dispositivo funciona, exatamente, e em que situações de perda auditiva é indicado? Neste post, vamos responder a essas e a outras perguntas. Continue a leitura e saiba mais!
O que é o implante coclear?
Trata-se de um dispositivo eletrônico inserido, por meio de cirurgia, na cóclea, uma das partes do ouvido interno. O implante coclear faz com que os sons se transformem em impulsos elétricos, transmitindo-os ao nervo auditivo.
O dispositivo substitui, de forma parcial, as células da cóclea que sofreram lesão, estimulando o nervo auditivo a recriar as sensações sonoras. É formado por uma estrutura externa (processador de fala, antena transmissora e microfone), que fica exposta, e por uma estrutura interna (receptor e um conjunto de eletrodos), inserida no interior do ouvido.
O que saber antes de optar por um implante coclear?
É importante esclarecer algumas possíveis dúvidas antes de optar por um implante coclear. Existem, por exemplo, algumas vacinas pré-implante que precisam ser tomadas, evitando a ocorrência de otites. O tempo de internação costuma ser de 48 horas, podendo variar.
O otorrinolaringologista vai acompanhar o processo de cicatrização e deve ser procurado caso a pessoa sinta dor ou perceba alguma alteração no ouvido. É permitido realizar procedimentos estéticos e nadar após a alta. O ideal, porém, é sempre procurar orientação médica antes.
Quais são os critérios de realização?
De modo geral, os critérios para realização são: apresentar surdez neurossensorial bilateral de grau severo a profundo e não ter obtido um resultado satisfatório com o uso do aparelho auditivo. O tipo de perda, pós-lingual e pré-lingual, também é levado em consideração.
Quando há perda pós-lingual, a surdez é adquirida após uma determinada idade. Em caso de perda pré-lingual, a criança pode nascer surda ou perder a audição antes de desenvolver suficientemente a fala e a linguagem.
Vale lembrar: o implante coclear pode ser realizado em outros casos, que não se encaixem nos critérios acima mencionados, caso a equipe médica e o fonoaudiólogo considerem necessário.
Para quem é indicado?
Em algumas situações, não é possível obter um resultado satisfatório com o uso de aparelhos auditivos. Por isso, o implante coclear é indicado nos casos em que há perda auditiva neurossensorial severa e profunda, uma vez que a pessoa pode não ouvir absolutamente nada ou apenas sons muitos altos.
Esse tipo de problema auditivo é permanente e ocorre por conta de lesões no ouvido interno ou no nervo que une o ouvido ao cérebro e também devido ao processo de envelhecimento.
Quando agendar com um fonoaudiólogo para ligar/ativar o implante?
Normalmente, é necessário aguardar um mês após a cirurgia (período em que a cicatrização acontece) para que o fonoaudiólogo ative o dispositivo. Quando a ativação é feita, o profissional faz alguns testes com sons graves e agudos, para analisar a tolerância da pessoa e realizar ajustes na velocidade do estímulo e na intensidade.
Por fim, após o diagnóstico médico, independentemente de ter sido indicado um implante coclear ou um aparelho auditivo, é essencial que a pessoa possa contar com um dispositivo de qualidade.
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